15/02/2010 18:52
Todo o mundo bate contra o fumo. Até quando o treinador do Internacional fuma um cigarrinho num espaço aberto, no intervalo de um treino. Estão proibindo até fumar ao ar livre.
O que muita gente desconhece, é que mais de 250.000 famílias dependem da produção de tabaco no Brasil, além de mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos. O Brasil é o maior exportador mundial de fumo e a produção gera divisas de mais de R$ 1 bilhão de impostos aos cofres públicos.
Ninguém planta fumo por esporte, mas sim porque não tem outra opção. E o Governo só fala em cultivos alternativos, mas até hoje não apresentou outra planta que desse renda parecida. Em Cerro Grande do Sul, os produtores já foram iludidos com mamona, girassol, piscicultura, mas nada disso deu certo.
O que ninguém quer é que o produtor plante só fumo, mas que diversifique sua produção. As empresas fumageiras incentivam a diversificação, aliada às praticas conservacionistas, como plantio direto, curvas de nível, reflorestamento (fornecendo mudas), recolhimento de embalagens de agrotóxicos e campanhas de recolhimento de plásticos nas propriedades, além de estarem presentes em diversos programas sociais junto às comunidades e escolas.
Cerro Grande do Sul é um município que depende do tabaco. Os produtores, o comércio e a indústria (principalmente de equipamentos para estufas de fumo).
Venha conhecer a produção de tabaco em Cerro Grande do Sul e veja uma nova realidade. A POUSADA DAS ORQUÍDEAS leva você a conhecer o dia a dia do processo de cultivo, colheita e secagem de tabaco. Veja que não é bem assim como falam nossos governantes, profissionais de saúde e anti-tabagistas de plantão. O cultivo de tabaco pode ser sim, um processo que não prejudica o meio ambiente e a saúde de quem produz.
Só prejudica a saúde de quem fuma, mas convenhamos, fuma quem quer.